Can't sleep, can't breathe, can't live without my chaos
Pára de contemplar a minha pele com esses olhos, ela não te pertence. Mas eu sei que a desejas. É inevitável, está escrito nos teus gestos, nas tuas palavras. Tudo em ti grita desesperadamente por esta alma que queres que te pertença. Oh, mas eu não pertenço a ninguém, nem a mim própria. Sou do Sol e da Lua, do Vento e do Mar, sou das coisas que amo e odeio, das coisas que me fazem rir e chorar, que me alegram e entristecem. Não sou de homem algum, não serei de nenhum ser prepotente como a tua raça.
Não me vou vestir de branco para ti, nada vou fazer por ti. Pede, implora, roga, suplica, que jamais me terás nos teus braços. Dou os passos que quero, na direcção que quero. Caminho para longe de ti, embrenho-me na vida e na pureza das coisas. Quero mais, quero sentir o poder que me circunda. Quero entrar no mar e sentir a vida a encher o meu ser.
Sou um livro aberto que não consegues ler. Tenho dias por escrever e não vou deixar que sejas tu a fazer isso.
[I want my chaos back. Give it back to me!]
4 Comments:
Ele continua aí. Só tens de procurar mais fundo...
Um chaos destrói, o outro não. Acho que já escolheste qual deles queres para ti...
Só me lembrei de "I want what once was mine!! Muahahahha"... xD
Não tou inspirado, mesmo...
"Sou um livro aberto que não consegues ler."
lindo,lindo,lindo!!
a última parte mata-me! =D
Enviar um comentário
<< Home