quarta-feira, janeiro 18, 2006

Poema de Soror Saudade


Sou e sempre serei Soror Saudade,
Esfinge de mármore que aprecia
Seu lago de lágrimas que perecia
Nas horas mortas dessa tarde.

Anoitece e a Lua já vai alta desde
Esse dia de tamanha tristeza e alegria,
Em que partiste enquanto eu dormia,
Fechada na escuridão de minha identidade...

A falta de tua presença adorada
Transtorna esta alma triste e magoada,
Meu leito de monja solitária.

O que fora dantes noutra era?
Morreu a ilusão, nasceu a quimera
Nesta sensível situação precária!


[A ti, minha Soror Saudade]

2 Comments:

At 18 janeiro, 2006 21:35, Anonymous Anónimo said...

Acorda que já é dia
O sol brilha alto no céu.
Sorri e tira da cara esse véu:
Voltou o mais que a vida desejaria.

(nao ta tao bom como se fosse teu, mas tentei :P)

 
At 19 janeiro, 2006 00:27, Blogger RS3 said...

Isto agora ando tudo muito poético...:P
Ai, agora até já escreve como a Espanca... sniff :')
Já escreveste os meus autógrafos??

 

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