segunda-feira, maio 21, 2007

Costumava achar-te insensível, tinha medo de ti. Até descobrir que tal como eu, tal como toda a gente, tinhas um ponto fraco. Um ponto fraco chamado amor. Criavas essa armadura ao mundo por não quereres acreditar no amor, porque já o tinhas feito uma vez e tinhas sofrido demais. Então, para ti, o amor era um monstro, uma ilusão para patetas como eu, que sabias que não desistia do amor por nada, mesmo já tendo dado mais quedas do que queria.
E eu sempre fui demasiado sensível, nunca quis deixar de acreditar no amor e isso assustava-te. Assustava-te saber que aquilo que mais temias era precisamente o que dava forças a outra pessoa para seguir em frente sem se deixar abater. E não concebias a ideia de que mesmo com essa armadura que tentavas ter, eras uma pessoa tão exposta ao perigo de se apaixonar como qualquer outra.
E sem saber estávamos apaixonados um pelo outro, sem querer acreditar nem admitir que este sentimento que nos invadia nos podia aproximar tanto, quando o que mais queríamos era estar longe um do outro. Sem darmos conta, as palavras deixaram de ser suficientes para nos exprimirmos e nada mais havia a fazer.
A partir de então, a única coisa sensata que poderíamos fazer era sorrir um ao outro, e foi o que fizemos. E cada beijo foi mágico. E essa armadura era tão falsa como as palavras de amor que antes nos disseram. Hoje estamos juntos e felizes e já passou demasiado tempo para termos medo de voltar a deixar-nos cair, sabemos que isso não vai voltar a acontecer.

1 Comments:

At 25 maio, 2007 19:46, Blogger Guilherme F said...

I guess you're right... pelo menos no início do terceiro parágrafo acho que tens mesmo razão =$ (tirando obviamente a parte do querer tarmos longe um do outro). Tu rulas amor ^^ obrigado por todas as coisinhas boas que temos e por estes diazinhos que tivemos juntos ^^ amo-te @

 

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