segunda-feira, agosto 22, 2005

Charlie and the Chocolate Factory


Bem, já estava a começar a ficar farta de estar em casa a olhar para as paredes. Então, a minha pessoa resolveu dar um saltinho a um Castello Lopes e encher os olhos com a última maravilha da dupla Burton-Depp.

Charlie and the chocolate factory - Charlie e a fábrica de chocolate - é a última aposta de Tim Burton, que volta a confiar em Johnny Depp para protagonizar uma história fantástica e mágica, que se já não é, será bastante depressa um filme de grande sucesso.
Quinze anos depois do filme que me fez apaixonar pelas telas de cinema (Edward Scissorhands - Eduardo mãos de tesoura), Tim Burton conseguiu novamente cativar-me. Esta dupla de sucesso sempre me chamou a atenção, ou não fosse o Johnny Depp o meu actor preferido, e Tim Burton o realizador do meu filme preferido.
Começaram com Edward Scissorhands (1990), seguiram com Ed Wood (1994), Sleepy Hollow (1999) e, finalmente, Charlie and the Chocolate Factory.

O filme tem uma potência mágica enorme, que nos prende ao ecrã desde o início.
Começa cedo o mistério que envolve a maior fábrica de chocolates do mundo. É, de facto, bastante misterioso tudo o que se passa lá dentro, pois durante muitos anos ninguém é visto a entrar ou a sair da fábrica. O avô de Charlie conta-lhe que já lá trabalhou, mas que Willy Wonka, o estranho chocolateiro, mandou toda a gente embora, por causa dos espiões que lhe roubavam as receitas secretas.
Ora, Charlie é uma criança muito pobre, no que diz respeito a bens materiais. Vive numa casa a cair aos bocados com os pais e os quatro avós. Mas é uma criança muito amada e bastante sonhadora.
Quando Willy Wonka decide deixar entrar cinco crianças na sua fábrica, a expectativa de poder encontrar um dos cinco bilhetes dourados espalhados pelo mundo, para conhecer a fábrica, torna-se uma constante por todo o lado.
Charlie só tem direito a um chocolate por ano, no seu aniversário. Os pais tentam a sua sorte para ajudá-lo a realizar o seu sonho, mas ele não encontra o bilhete. E à medida que eles vão sendo encontrados por outras crianças, Charlie vai perdendo a esperança. O seu avô, tão sonhador quanto o neto, dá-lhe as suas economias para poderem tentar novamente, mas mais uma vez a sorte não está do lado deles. Quando Charlie julgava tudo perdido, a sua sorte muda, e uma nota encontrada no meio da neve dá-lhe a hipótese de insistir mais uma vez. Enquanto rasga o papel do chocolate, com a sua última gota de esperança de poder entrar na fábrica, Charlie encontra o tão desejado bilhete dourado.

A partir do momento em que as crianças entram naquela fábrica, começa a perceber-se como tudo no filme é assimétrico. A diferença entre a simplicidade de Charlie e o egoísmo das outras quatro crianças, o mundo normal que existe fora da fábrica e o mundo mágico que se conhece quando se entra lá, o estranho modo de vida que Willy Wonka leva, as criaturas que vivem e trabalham com ele.
Charlie vai provocando uns flashbacks a Willy Wonka, que aos poucos se vai recordando da sua infância e do seu pai.
À medida que a visita se vai realizando, os defeitos de cada uma das crianças vão sendo revelados, fazendo-os serem excluídos do prémio final que Willy Wonka tem para oferecer à criança que "sobreviver" à visita pela fábrica. Charlie acaba por ser a criança que recebe o prémio de Wonka: a fábrica de chocolate. Willy Wonka propõe dar tudo o que tem a Charlie. Mesmo sendo o seu sonho, Charlie não aceita, pois não quer ficar longe da sua família. Willy percebe assim que a família é a coisa mais importante que uma pessoa pode ter, e depois de uma visita ao seu pai acompanhado de Charlie, resolve fazer novamente a proposta ao rapaz, mas incluindo desta vez a sua família. Assim, Charlie, a sua família e Willy Wonka passam a viver todos juntos dentro da fábrica.
E depois é aquela treta de sempre do "and they lived happily ever after".


Opinião pessoal do filme: eu adorei o filme. Não sei porquê, mas o filme soube-me tanto a Eduardo mãos de tesoura... acho que foi por serem filmes igualmente mágicos e doces, com o Johnny Depp a interpretar personagens fora do comum. Este filme correspondeu totalmente às minhas expectativas. Deve ter sido dos poucos filmes que não me desiludiu ultimamente.

Vale completamente a pena ver este filme. Eu recomendo-o.

2 Comments:

At 01 setembro, 2005 20:16, Anonymous Anónimo said...

Eu adorei o filme, apesar de ter ficado com uma má recordação dessa tarde.

(Excussavas era de ter contado a história toda :P)

****

 
At 12 setembro, 2005 10:31, Blogger patiXa_ said...

Só lê quem quer ;P

 

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