segunda-feira, setembro 26, 2005

Apetece-me não gostar do amor hoje...


Eu tanto adoro como odeio ser desmancha-prazeres, mas hoje nem fiz por mal.
Eu, que tanto sou a pessoa mais distraída à face da terra como a pessoa mais observadora, tenho ando a aperceber-me que cada vez mais vejo aquele sentimento a tomar conta das pessoas à minha volta. É claro que estou a falar do amor!
É verdade que o amor nos inspira, nos faz sorrir, nos alegra porque é óptimo ter uma pessoa que olha para nós e sente as mesmas coisas, que pensa minimamente da mesma maneira, que tem um olhar profundo e um sorriso lindo. Mas, infelizmente, também é verdade que esse sentimento não dura para sempre e que ninguém pode viver happily ever after sem sofrer nem uma vez por amar alguém.
O amor anda a irritar-me profundamente nos últimos tempos, porque toda a gente parece infinitamente feliz, mas eu pergunto-me quantas pessoas serão realmente felizes, felizes ao ponto de rebentarem pelas costuras com tanta felicidade. Acho que o número não é muito elevado e é uma pena.
Eu só tenho queixas a fazer. Estou apaixonada por uma pessoa que não está apaixonada por mim e isso é do piorio! E podem ter a certeza que não há mais nada que eu quisesse na minha vida do que amar e ser amada.

AZARINHO!

2 Comments:

At 26 setembro, 2005 22:53, Anonymous Anónimo said...

Nunca saberás quantas pessoas são realmente felizes...Isso existe mesmo? Estados mais ou menos longos de felicidade? Tenho dúvidas...
Daqui a bocado já estou tipo Ricardo Reis (Isto hoje o português está a sair...:P), que mais vale conseguir uma felicidade relativa do que essas complicacões todas...Valerá? Acho que não, mas já não sei de nada...
Olha sabes que mais?

AZARINHO MESMO!!

Vai ter de se descobrir mesmo, sooner or later...

 
At 27 setembro, 2005 09:25, Anonymous Anónimo said...

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