domingo, agosto 28, 2005


Have a nice day

segunda-feira, agosto 22, 2005

Charlie and the Chocolate Factory


Bem, já estava a começar a ficar farta de estar em casa a olhar para as paredes. Então, a minha pessoa resolveu dar um saltinho a um Castello Lopes e encher os olhos com a última maravilha da dupla Burton-Depp.

Charlie and the chocolate factory - Charlie e a fábrica de chocolate - é a última aposta de Tim Burton, que volta a confiar em Johnny Depp para protagonizar uma história fantástica e mágica, que se já não é, será bastante depressa um filme de grande sucesso.
Quinze anos depois do filme que me fez apaixonar pelas telas de cinema (Edward Scissorhands - Eduardo mãos de tesoura), Tim Burton conseguiu novamente cativar-me. Esta dupla de sucesso sempre me chamou a atenção, ou não fosse o Johnny Depp o meu actor preferido, e Tim Burton o realizador do meu filme preferido.
Começaram com Edward Scissorhands (1990), seguiram com Ed Wood (1994), Sleepy Hollow (1999) e, finalmente, Charlie and the Chocolate Factory.

O filme tem uma potência mágica enorme, que nos prende ao ecrã desde o início.
Começa cedo o mistério que envolve a maior fábrica de chocolates do mundo. É, de facto, bastante misterioso tudo o que se passa lá dentro, pois durante muitos anos ninguém é visto a entrar ou a sair da fábrica. O avô de Charlie conta-lhe que já lá trabalhou, mas que Willy Wonka, o estranho chocolateiro, mandou toda a gente embora, por causa dos espiões que lhe roubavam as receitas secretas.
Ora, Charlie é uma criança muito pobre, no que diz respeito a bens materiais. Vive numa casa a cair aos bocados com os pais e os quatro avós. Mas é uma criança muito amada e bastante sonhadora.
Quando Willy Wonka decide deixar entrar cinco crianças na sua fábrica, a expectativa de poder encontrar um dos cinco bilhetes dourados espalhados pelo mundo, para conhecer a fábrica, torna-se uma constante por todo o lado.
Charlie só tem direito a um chocolate por ano, no seu aniversário. Os pais tentam a sua sorte para ajudá-lo a realizar o seu sonho, mas ele não encontra o bilhete. E à medida que eles vão sendo encontrados por outras crianças, Charlie vai perdendo a esperança. O seu avô, tão sonhador quanto o neto, dá-lhe as suas economias para poderem tentar novamente, mas mais uma vez a sorte não está do lado deles. Quando Charlie julgava tudo perdido, a sua sorte muda, e uma nota encontrada no meio da neve dá-lhe a hipótese de insistir mais uma vez. Enquanto rasga o papel do chocolate, com a sua última gota de esperança de poder entrar na fábrica, Charlie encontra o tão desejado bilhete dourado.

A partir do momento em que as crianças entram naquela fábrica, começa a perceber-se como tudo no filme é assimétrico. A diferença entre a simplicidade de Charlie e o egoísmo das outras quatro crianças, o mundo normal que existe fora da fábrica e o mundo mágico que se conhece quando se entra lá, o estranho modo de vida que Willy Wonka leva, as criaturas que vivem e trabalham com ele.
Charlie vai provocando uns flashbacks a Willy Wonka, que aos poucos se vai recordando da sua infância e do seu pai.
À medida que a visita se vai realizando, os defeitos de cada uma das crianças vão sendo revelados, fazendo-os serem excluídos do prémio final que Willy Wonka tem para oferecer à criança que "sobreviver" à visita pela fábrica. Charlie acaba por ser a criança que recebe o prémio de Wonka: a fábrica de chocolate. Willy Wonka propõe dar tudo o que tem a Charlie. Mesmo sendo o seu sonho, Charlie não aceita, pois não quer ficar longe da sua família. Willy percebe assim que a família é a coisa mais importante que uma pessoa pode ter, e depois de uma visita ao seu pai acompanhado de Charlie, resolve fazer novamente a proposta ao rapaz, mas incluindo desta vez a sua família. Assim, Charlie, a sua família e Willy Wonka passam a viver todos juntos dentro da fábrica.
E depois é aquela treta de sempre do "and they lived happily ever after".


Opinião pessoal do filme: eu adorei o filme. Não sei porquê, mas o filme soube-me tanto a Eduardo mãos de tesoura... acho que foi por serem filmes igualmente mágicos e doces, com o Johnny Depp a interpretar personagens fora do comum. Este filme correspondeu totalmente às minhas expectativas. Deve ter sido dos poucos filmes que não me desiludiu ultimamente.

Vale completamente a pena ver este filme. Eu recomendo-o.

sexta-feira, agosto 12, 2005

Férias


Hoje estou aqui para me justificar publicamente perante o mundo (leia-se "perante as pessoas que acreditam em mim e esperam mais de mim").
Tenho tentado fazer textos interessantes, mas nem sempre se pode estar inspirada ao máximo e amanhã vou de férias, só volto em meados de Setembro. Na santa terrinha não me parece que haja Internet... vou ter de sobreviver com meios primitivos: sem telefone nem tv cabo imaginem só!
Mas tenho sinceramente esperanças de conseguir escrever qualquer coisa de interessante quando lá estiver. No Algarve sei que não vou conseguir escrever nada, porque lá eu nunca estou quieta muito tempo no mesmo sítio.
Espero sinceramente poder recarregar energias para conseguir olhar para os livros este ano. E só de pensar que tenho de tomar suplementos de magnésio até me dá um arrepio na espinha.

Agora que a fase terminal das férias chegou é que me comecei a aperceber do tempo que perdi por causa dos exames...

De qualquer maneira não me podia ir embora sem me explicar ou qualquer coisa assim do género. Não que eu deva explicações a ninguém, mas já que algumas pessoas ou nenhumas aqui passam, seria bom que percebessem que as respeito e que fico sempre super agradecida quando falam tão bem dos meus textos.
E eu sei perfeitamente que os meus posts nos últimos dias têm sido tudo menos originais... mas há sempre maneira de melhorar e é disso que eu ando à procura.

Boas férias para vocês.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Helena


Can you hear me?

Are you near me?


Can we pretend

to leave and then

We'll meet again

When both our cars collide

What’s the worst that I could say?

Things are better if I stay

So long and goodnight
So long not goodnight.

segunda-feira, agosto 08, 2005

It's not a fashion statement, it's a deathwish


Como não podia deixar de ser, eu tinha de vos dar a conhecer a razão do nome do meu blog. Aqui vai:

It's Not a Fashion Statement, It's a Deathwish
by My Chemical Romance

For what you did to me
And what I'll do to you
You get what everyone else gets
You get a lifetime
Let's go!

Do you remember that day when we met?
You told me this gets harder
Well, it did
Been holding on forever
Promise me that when I'm gone you'll kill my enemies
The damage you've inflicted temporary wounds
I'm coming back from the dead and I'll take you home with me
I'm taking back the life you stole

We never got that far
This helps me to think all through the night
Bright lights that won't kill me now, won't tell me how
Just you and I, your stareless eyes remain

Hip hip hooray for me
You talk to me
But would you kill me in my sleep?
Lay still like the dead
From the razor to the rosary
We could lose ourselves
And paint these walls in pitchfork red

I will avenge my ghost with every breath I take
I'm coming back from the dead and I'll take you home with me
I'm taking back the life you stole

This hole you put me in
Wasn't deep enough and I'm climbing out right now
You're running out of places to hide from me
When you go, just know that I will remember you
If living was the hardest part
We'll then one day be together
And in the end, we'll fall apart
Just like the leaves change in colors
And then I will be with you
I will be there one last time now

When you go just know that
I will remember you

I lost my fear of falling
I will be with you
I will be with you



My Chemical Romance


The way I feel

segunda-feira, agosto 01, 2005

Prisão


Sinto-me presa, enjaulada, sem ar nesta caixa transparente em que me guardaste para me proteger do mundo. Eu não quero ser prisioneira do teu amor, quero viver a minha vida, livremente, quero ser de mim e do mundo, não a boneca que guardas nessa prisão.
Não sinto o ar, o vento a bater na minha cara; não vejo as cores da vida lá fora, não sinto o cheiro do que me rodeia. Tapaste-me os olhos com as tuas mãos, não me deixas seguir sem ti, não me deixas ser eu.
Asfixias-me nesse buraco que queres que seja o nosso mundo, mas nós não temos um mundo. Não tem cores, não tem cheiros nem sabores, não tem liberdade. É uma bolha que criaste e que separaste dos outros para que eu pudesse ser só tua. Mas eu não quero ser a tua boneca, ou a tua escrava, não te quero ser nada.
Quem ama não prende... e tu não só me prendeste como quiseste comandar a minha vida, os meus sonhos. E quem tenta comandar os meus sonhos não merece os meus bons sentimentos.
É por isso que vou sair, desta caixa e de ti. Vou voltar para o mundo que me quer livre e não me controla. Vou voltar a ser eu, como sempre fui, e vou amar fora dessa tua obsessão por mim.

Frescura


Alegrem-se meus queridos comuns mortais, amigos, desconhecidos que eventualmente possam aqui passar, e afins! Quero ter o prazer de anunciar-vos que estão a sair textos fresquinhos, directamente da minha imaginação para o deleite (ou não...) dos vossos magníficos olhos.

O fim


Isto é o fim de ti em mim. É o início de mim como um ser autónomo, desprovido de sentimentos fúteis e aliciantes. É o levantar de uma barreira psicológica entre o que quero e o que não posso. Um muro de Berlim para me deixar a salvo de pensamentos mal intencionados, de atitudes maldosas e gestos frios. Para me salvar de sorrisos e olhares, palavras bonitas e carinhosas que caem em mim como facadas direccionadas ao lugar onde guardo os meus sentimentos por ti. Sentimentos que estou a tentar enterrar, para não me sentir deprimida e sozinha, esquecida e abandonada.
Quero-te demais para te conseguir ignorar, esse sorriso impede-me de te odiar, mas decidi que chegou a hora de esquecer e seguir em frente.
Para meu próprio bem.

[Lamechices pegadas logo de manhã, que trágico!]