domingo, julho 31, 2005

Chuva


Lá fora tem estado a chover... está perfeito para olhar pela janela e sonhar, para me aninhar nos teus braços e para te amar, dar-te o que nunca te dei antes.

Agora, estou finalmente pronta para ti.

Estou pronta para olhar para ti e ver-te como um homem, para sorrir para ti com sinceridade, para te abraçar com força sem intenção de te deixar. Estou pronta te ouvir tocar e cantar para mim e apreciar. Estou pronta para te dizer o que sinto e que tomei uma decisão.
Decidi que estou pronta para te amar e para me entregar a ti.

Estou a pedir-te que me ames como tens feito até agora e que não me faças sofrer. Estou a pedir-te que sejas companheiro e amigo, confidente e amante, mas acima de tudo, peço-te sinceridade.
Para que a chuva não leve o que de bom consigo trouxe.
Porque ver a chuva a cair pela janela fez-me perceber que não vale a pena, nem faz sentido haverem mais plácidos domingos na minha vida.
E o teu mundo é tão diferente do meu… tanta coisa nova para conhecer, tanta coisa nova para descobrir. Mais coisas para amar e ser ainda mais feliz.

Agora a chuva parou, o sol brilha, e a tua voz chama por mim.
Vou dar-te a minha mão e vou deixar que sejas tu a guiar-me, por agora.

E vou mostrar-te que valeu a pena esperar tanto tempo. E vou escrever para ti, e tu vais tocar para mim. E um dia vamos ter tudo aquilo com que sonhamos…

…juntos.

sexta-feira, julho 29, 2005

Mães...


Oh Ricky, sabes o que é que a minha mãe disse ontem?
Eu contei-lhe que tu tinhas escolhido Ciências Farmacêuticas em vez de Medicina e ela assim:

- “A sério?”
- “Yep”
- “Mas porquê?” – e este porquê tinha um toque de ‘ai que desperdício de inteligência’. Acho que as nossas mães pensam o mesmo em relação ao curso que tu devias tirar. – “Ah, então estou mesmo a ver que tu não vais tirar nenhum dos cursos que tens andado a ver… vais mas é tirar isso também.”
- “Oh mãe, eu tenho uma ideia do curso que quero tirar, mas ainda não decidi. Além disso, ainda tenho um ano para pensar, e o curso de Ciências Farmacêuticas ainda é uma hipótese.”
- “Pois, estou mesmo a ver que vais para esse curso. Tu e o Ricardo não conseguem viver longe um do outro…”

Eu virei-me para a frente e continuei a conversar contigo.

Moral da história, queres saber qual é?

A minha mãe está cheia de esperanças de que um dia, como eu nunca arranjei nenhum namoro como os das minhas primas que são os exemplos da família e já quase que tão casadas (grande treta), eu me case com alguém tão decente e inteligente como tu e não com um homem como o meu querido (ou não…) pai. E como o otário do Ivan já saiu de circulação (graças a deus!), agora só restas tu. Espera até ela saber… inda nem ela desconfia porque é que eu tenho andado a ir tanto à biblioteca. Eu tenho andado a ler, era essa a minha ideia inicial de ir à biblioteca, mas será que ela não estranha o facto de eu demorar sempre cerca de três horas para ir buscar ou devolver livros?

Mães… nunca querem ver aquilo que têm em casa =P
Não que eu seja nenhuma Maria Madalena, claro! Se bem que a Maria Madalena devia rular imenso naquela altura...

quarta-feira, julho 27, 2005

No meu diário



"2/4/2005

23.42h – (...) E hoje sinto-me bem, parece que tenho uma vozinha cá dentro que me diz que desta vez vai correr tudo bem. E sei que vou ser feliz.

Patrícia Matias"

terça-feira, julho 26, 2005

Massamá City


Eu não quero ser má, porque afinal de contas eu passo mais tempo em Massamá do que no Cacém, mas a verdade é que as pessoas não se podem iludir nem se convencer de que Massamá é uma cidade, porque não é! Essas pobres almas que praí andam, gostam muito de dizer “eu? Eu moro em Massamá City!”. Mas desenganem-se, porque aqui quem mora numa cidade sou eu. Massamá não passa de uma vila, cidade aqui representada só a minha, o Cacém!

Ah, pois é!

Eu sei que o Cacém é cidade há pouco tempo, há cerca de dois anos, mas tivemos fogo de artifício e tudo para comemorar.

Nós rulamos bué xD

Pobres e comuns mortais, abram os olhos e desenganem-se das ilusões que têm na vida.

[Eu sou tão desmancha-prazeres]

Notícias trágicas


Lembram-se da bela história de amor da Barbie e do Action Man que revelei há uns meses, num post chamado “O Ken é gay”, do dia 18 de Maio?
Pois bem…

A Barbie e o Action Man tiveram um casamento bastante feliz, apesar daquelas rivalidades todas entre a Mattel e a Concentra. Um belo copo-de-água, uma fantástica e paradisíaca lua-de-mel num paraíso perdido algures neste mundo azul e verde…
Apesar de ser um casamento secreto e de o Action Man andar sempre atrás do Doutor X e de correr muitos riscos para o fazer, a Barbie conseguiu conciliar isso bastante bem com a vida de casada. Fazia os seus trabalhos como modelo, sorria para as crianças nas suas exposições, tudo o que uma verdadeira inspiração para as crianças e uma verdadeira paixão para coleccionadores deve fazer. O que a Barbie não aguentava e lhe fez saltar a tampa, foi a estúpida da amnésia do Action Man.
Quando o Action Man chegava a casa era a alegria total! A Barbie ficava extasiada. O que é normal, porque afinal de contas, ser casada e não ter um marido na cama que a fizesse sentir-se mulher era chato, eu diria mesmo que era para desesperar. A Barbie ficava muito feliz e contente de cada vez que o seu querido maridinho chegava a casa das suas expedições contra o mal que o Doutor X fazia. Mas, de vez em quando o Action Man tinha umas lembranças, e ficava muito constrangido. Era aí que a Barbie se passava dos cornos e não havia quem a segurasse.
Um dia a meio da noite, depois de sexo escaldante entre lençóis macios e perfumados, o Action Man começou a chamar pelo nome de outra pessoa. Foi a gota de água! A Barbie perdeu a cabeça. Começaram a discutir e a Barbie saiu de casa decidida a não voltar mais. Ela sabia que só havia uma pessoa que não estava muito ocupada para a ajudar e que não recusaria fazê-lo: o Pai Natal.
O Pai Natal estava de férias. A época natalícia já tinha acabado e agora o Pai Natal só pensava em descansar. Muito surpreendido ficou ele quando lhe tocaram à campainha.
A Barbie estava ultra desesperada! E o Pai Natal não podia recusar-se a ajudar aquela pobre alma tão triste e amargurada. Pobre Barbie… eles falaram e falaram e beberam o seu chá. A Barbie acalmou-se e depois armou-se em heroína lá do sítio e resolveu ir dar uma volta no trenó do Pai Natal. Só que ela não sabia conduzir aquela coisa e espetou-se contra uma árvore ao pé de um lago gelado.
Quando o Pai Natal se deu conta do que a Barbie tinha feito, resolveu ir atrás dela no jipe cor-de-rosa que ela tinha deixado para trás, e resolveu pedir ajuda ao forte e jovem Coelhinho da Páscoa. Quando viram o que tinha acontecido à Barbie ficaram tristíssimos, como é óbvio. Tentaram chegar até ela, mas o Pai Natal é tão pesado que o gelo não aguentou e partiu. O Pai Natal morreu imediatamente porque bateu com a cabeça no duro gelo, e o Coelhinho da Páscoa não sabia nadar… o coitadinho morreu afogado.
A Mattel processou a Concentra e o Action Man, responsabilizando-os da morte da sua estrela. O Action Man, com o choque da morte da sua amada, recuperou a sua memória e descobriu que o que o atormentava tanto e que irritava tanto a Barbie… também ele pertencia ao belo grupo dos fracos e oprimidos e rejeitados pela sociedade (mas não por mim) que para se casarem e adoptarem uma criança têm de ir a Espanha: os gays!
É isso mesmo. O Action Man também era gay, afinal. Depois da morte da Barbie, o Action Man e o Ken resolveram morar juntos e serem felizes para sempre, apesar de já não haver mais Natal nem Páscoa.

Hoje em dia, eles estão felizes e contentes, vivem em Espanha e têm dois filhos, que têm imensas saudades do Natal e da Páscoa, mas que não fazem ideia quem destruiu tais datas tão importantes para as criancinhas.

É trágico.

A morte da Barbie

segunda-feira, julho 25, 2005

The best gift ever



Esta foi a melhor prenda de anos que eu me lembro de ter recebido nos últimos anos. Eu pedi ao Ricky uma Caravela Portuguesa e ele deu-me duas! E também o aquário, que foi desenhado por peritos suíços e que ainda está a ser construído, como ele me garantiu, por trabalhadores que recebem o seu justo salário (aka escravos afegãos). Amei a carta, amei completamente!
Podem ser corajosos e tentar ler a carta, mas aviso desde já que eu só percebo porque tive três anos de duro trabalho e treino de compreensão... basta clicarem na bela imagem para se atreverem.
Ah! E ele sempre me deu o Collision Course, mas mesmo sendo uma grande fã de Linkin Park, a carta teve muito mais significado que o dvd.

Experimentem ter amigos assim... mas este é só meu porque eu sou muito egoísta! Ou não...

Mas realmente, só o meu melhor amigo é que me escreve cartas bonitas e lamechas que me deixam a chorar no meio de um trabalho experimental numa aula de Química. Só ele é que começa a escrever uma carta com uma caneta quase sem tinta e depois a meio da carta vê-se obrigado a mudar de caneta. Só o meu best friend ever é que se dá ao trabalho de ficar acordado até à meia-noite e três para me escrever uma carta a dar-me os parabéns, mesmo sabendo que eu só nasci às duas e trinta e cinco da manhã. Só ele é que me ofereceu aquilo que eu realmente queria e ficou horas à procura de fotografias de Caravelas Portuguesas na net, só para me agradar no dia dos meus anos.

O Ricky é o máximo não é?

Sabem o que é que eu lhe pedi para este Natal? Uma salamandra às cores como aquela que está no livro de Biologia =)

sexta-feira, julho 22, 2005

Ironia


Porque é que ninguém me escreve a palavra "irónica" em condições?

Um pergunta-me: "tás a ser herónica ou tás a falar a sério?"
O outro pergunta-me: "tás a ser hirónika?"

No meio de duas pessoas assim, eu e o Ricardo questionamo-nos muitas vezes, onde raio é que andará o português correcto.

Começamos, e muito bem, pelo verbo "cer" em vez de "ser", em que li muito estupefacta a bela frase "realmente podias ter cido mais simpática". Até pensei que o pobre do rapaz se tivesse enganado, mas já me apercebi que não, porque cada vez que fala comigo na net, conjuga o verbo "cer". Seguidamente, apanhei no nick dele, uma coisa que me partiu toda... "CONFIANSA"! Ao que eu respondi, e passo a transcrever do meu log, do dia 23 de Junho deste ano: "é confianÇa :)".
Outra coisa que ele escreve e que me irrita profundamente é "percisam" em vez de "precisam", e também "batizado" em vez de "baptizado", "iso" em vez de "isso", "engolices" em vez de "engolisses", "sosinho" em vez de "sozinho", "atensões" em vez de "atenções"... e eu bem que podia ficar aqui o resto da tarde a enumerar a quantidade de erros ortográficos que eu comecei a reparar que ele dava a partir do momento em que me perguntou se eu estava a ser "herónica".

Irónica meus amigos, irónica…

quarta-feira, julho 20, 2005

A gravidez e o aborto – temas da nossa actualidade


É impossível ficar indiferente a estes dois assuntos tão discutidos hoje em dia na nossa sociedade.
O aborto é um acto que deve ser evitado a todo o custo, assim como uma gravidez quando esta não é desejada. O problema da gravidez indesejada e do aborto não é um problema exclusivamente feminino, porque uma gravidez afecta sempre duas pessoas, e tanto uma gravidez como um aborto devem ser assuntos pensados e realizados a dois, devem ser assuntos discutidos e ponderados, bem analisados e decididos, para não haverem erros.
O aborto ainda não foi legalizado em Portugal. Eu sou a favor do aborto, apesar de saber que é uma coisa horrível e de saber que qualquer pessoa sabe como evitar uma gravidez com métodos contraceptivos. O problema é que muita gente pensa (não pensamos todos?) que este tipo de problemas só acontece aos outros, que a nós nunca nos vai acontecer… o pior é quando nós nos tornamos nos tais “outros”…
Uma gravidez pode ser evitada com muito mais do que métodos contraceptivos. Tudo começa em casa, com os pais. O simples facto de os pais falarem com os filhos e lhes esclarecerem as dúvidas ajuda muito. Depois temos a questão da informação… hoje em dia só não está informado quem não quer. A falta de informação torna-se cada vez mais uma desculpa que não é aceitável para justificar uma gravidez indesejada. Por outro lado, a educação sexual nas escolas seria uma grande ajuda… não fosse o facto de as pessoas terem vergonha de falar sobre sexo, principalmente a adolescentes.
Nota-se então, que o principal problema para haver tantos casos deste género em Portugal, é o facto de o sexo ainda ser um tabu. Muita gente não consegue falar de sexo, e consideram que quem fala abertamente acerca de assuntos que são importantes e que marcam o futuro de muita gente, e de certa forma, do mundo, são pessoas estranhas.
Os pais não falam com os filhos, não lhes conhecem as vidas… os adolescentes tendem a informarem-se no meio onde se sentem mais à vontade: o grupo de amigos. Amigos que muitas vezes sabem tanto ou menos… amigos que têm as mesmas dúvidas e preocupações e ninguém que os ajude a esclarecerem-se. Quando as filhas aparecem em casa grávidas ou doentes, os pais estranham, acham que não é possível e responsabilizam o adolescente por uma coisa que podia ter sido evitada primariamente por eles.

Sou a favor do aborto, acho que devia ser legalizado. Não sei se seria capaz de fazer um… mas acho completamente inaceitável que existam raparigas que escondem de toda a gente que estão grávidas, raparigas assustadas e desesperadas que se submetem a tentativas perigosas, para elas e para o bebé, de abortar. Raparigas que sofrem em silêncio, que escondem dos pais e do mundo que estão grávidas para se desfazerem da criança assim que ela nasce.
Eu tenho as minhas razões para achar que o aborto devia ser legalizado, assim como quem é contra o aborto tem as suas. E também digo que compreendo perfeitamente as razões para quererem condenar uma prática tão cruel e desumana como o aborto. Mas eu pergunto: será que não é preferível uma pessoa que não tem condições de ter uma criança, fazer um aborto e poupar a criança do sofrimento? Poupar a criança de passar fome, frio… há tantos pais que abandonam os filhos. As casas para crianças abandonadas estão cheias, os processos de adopção levam anos… há crianças que sofrem nas mãos dos pais, que são espancadas, que são abusadas, mortas… crianças que sofrem e que ficam com marcas do seu sofrimento a vida toda… crianças que quando crescem se tornam pessoas amargas e más. Não era preferível evitar isso? Evitar o sofrimento todo que essas crianças passam? Evitar que vivam em lares até aos 18 anos e que depois não têm apoios para continuarem a estudar e tornam-se pessoas sem futuro. Pessoas sem vontade de viver, sem razões para viver. Pessoas que repetem os erros dos pais, pelas mesmas razões.

Este problema tornou-se um ciclo… o pai faz, o filho repete… não se encontram soluções à vista e a vida do mundo arrasta-se desta maneira lenta.

E não é um problema que se veja poucas vezes. Estou farta de ver amigas sofrer… porque tiveram que fazer um aborto, porque estão grávidas, sozinhas e não sabem como contar aos pais, porque tentam fazer abortos e não conseguem…

Acho que está na altura de mudar o mundo. Está na altura de alguém ajudar estas mulheres. Porque ser mãe solteira não é fácil, porque fazer um aborto não é nem física nem psicologicamente fácil, porque adoptar uma criança não é fácil e perder um filho muito menos. Mas principalmente, porque não está certo deixar as pessoas sofrerem. E temos o dever de ajudar como pudermos.

É uma questão para pensar.

terça-feira, julho 19, 2005

Cultura geral


Ando com falta de cultura geral. Este blog bem que podia ser mais animado... mas ultimamente, com os exames, a minha cabeça não anda nos seus melhores dias e a inspiração está a zero, assim como o tempo disponível para me informar acerca do que se passa à minha volta. Tenho de começar a preocupar-me mais com os problemas do mundo. Afinal de contas, o mundo é a minha casa.

Pânico estúpido

(texto com cortes)

Conhece-se alguém em quem se fica a pensar. Essa pessoa acaba por se mostrar de grande valor sentimental. Mas e quando nós não conseguimos corresponder as expectativas dessa pessoa?
(…)
Sem uma pessoa que nos oiça, que nos apoie, que nos proteja, dê carinho, afecto, amizade, as coisas são muito mais difíceis de se conseguirem, é muito mais difícil seguir em frente… especialmente quando somos nós a deitar as oportunidades fora.
Há que lutar por aquilo que queremos, quer seja algo ou alguém, quer seja fácil ou difícil.

O amor é lixado...


Shall we dance?

quinta-feira, julho 14, 2005

Spiders



Spiders
by System Of A Down

The piercing radiant moon,
The storming of poor June,
All the life running through her hair,

Approaching guiding light,
Our shallow years in fright,
Dreams are made winding through my head,

Through my head,
Before you know, Awake,

Your lives are open wide,
The V-chip gives them sight,
All the life running through her hair,

The spiders all in tune,
The evening of the moon,
Dreams are made winding through my head,

Through my head,
Before you know, Awake

Through my head,
Through my head,
Before you know,
Before you know I will be waiting all awake,

Dreams are made winding through her hair,
Dreams are made winding through her hair.

segunda-feira, julho 11, 2005

Porque...


Porque eu sou feliz. Porque eu aprendi a gostar de mim e porque me apercebi que por pior que as coisas possam parecer, há sempre um monte de coisas boas que só não vemos porque não queremos abrir os olhos. Porque eu consigo sorrir quando estou sozinha, porque eu posso transformar o mundo dentro da minha cabeça. Porque posso recordar o passado e imaginar o futuro enquanto aproveito o presente. Porque posso escolher, porque sou livre para tomar as minhas decisões, porque tenho força para realizar os meus sonhos, porque tenho objectivos… porque eu vejo para além daquilo que me rodeia. Porque gosto de ajudar os outros e porque eles me ajudam a mim. Porque me sinto bem e porque gosto do mundo. Porque tenho uma gata linda e porque gosto de a mimar. Porque tenho amigos cinco estrelas. Porque faço as coisas que gosto mesmo que não tenha jeito para as fazer. Porque gosto de cantar, de desenhar, de escrever, de ler, de rir, de comer, de nadar, de conversar… e porque tudo isso me dá prazer.
Porque eu sou eu. Sem artifícios, sem maquilhagem, sem máscara. Porque eu sei aproveitar a minha vida e tudo o que ela me dá.

domingo, julho 03, 2005

Palavras vs imagens


Uma imagem fala por si só. Mas às vezes as imagens podem ser enganadoras. É aí que entram as palavras, para simplesmente explicar. O pior é que muitas vezes as palavras não são melhores do que uma falsa imagem.
As imagens são estáticas, só têm um momento, um significado, uma vertente. Já as palavras podem ser vistas de várias perspectivas e têm lados opostos: as palavras constroem, as palavras destroem. As mesmas palavras ditas em momentos diferentes podem desencadear reacções completamente opostas. São as palavras que dizemos que nos moldam como pessoas aos olhos dos outros. É através das palavras que glorificamos ou julgamos alguém.
É estranho falar das palavras e das imagens, confrontando-as. Não é um juízo justo. Palavras e imagens têm conotações diferentes. Mais estranho e difícil é tentar falar de palavras e imagens, tentando proteger ambas. Quando se amam as palavras e se amam as imagens, é difícil tomar a decisão de apoiar apenas uma.

sábado, julho 02, 2005


Cute and cuddly