quinta-feira, setembro 29, 2005

Supermercado


Mand
aram-me um mail muito engraçado. E a cada linha que eu lia, além de me rir muito, lembrava-me do Rúben cada vez mais. Como o mail é mesmo giro eu achei que ele seria minimamente merecedor de ser postado aqui.
Rúben, este post é dedicado especialmente a ti (quem o conhece sabe perfeitamente porque é que eu digo isto.)!


15 coisas para fazer num supermercado!


1-Agarra em 24 caixas de preservativos e põe em vários carrinhos, aleatoriamente, quando a pessoa estiver distraída.

2-Programa os despertadores para tocarem de 5 em 5 minutos.

3-Faz um rasto com molho de tomate até à casa de banho.

4-Aborda um funcionário e diz "Código vermelho no bazar ligeiro"… e vê o que ele faz!

5-Vai ao apoio a clientes e pergunta se te podem reservar um pacote de M&M’s.

6-Põe o sinal de "ATENÇÃO – PISO MOLHADO" ao pé da área dos tapetes.

7-Monta uma tenda na secção de campismo, diz aos outros clientes que vais passar a noite por lá. Convence as pessoas atraentes a trazerem almofadas da secção têxtil e juntarem-se a ti.

8-Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começa a chorar e grita "Porque é que vocês não me deixam em paz?!?!!?!?".

9-Encontra uma câmara de vigilância e usa-a como espelho enquanto tiras macacos do nariz.

10-Procura uma faca de trinchar bem afiada. Leva-a contigo durante todo o percurso das compras e vai perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.

11-Desliza pela loja com um ar suspeito, enquanto cantas o tema da "Missão Impossível".

12-Na secção de acessórios para os automóveis, pratica o teu "look Madonna" usando diferentes tipos de cones de sinalização.

13-Esconde-te atrás da roupa que está exposta em cabides e quando alguém estiver a ver os artigos grita "ESCOLHE-ME! LEVA-ME PARA CASA!"

14-Quando alguém anunciar seja o que for no altifalante, deita-te no chão, em posição fetal, e grita: "NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!"

15-Vai ao provador de roupa. Fecha a porta, aguarda um minuto e depois grita: "Onde é que está o papel higiénico????!".

terça-feira, setembro 27, 2005

Não te quero amar


Não quero mais ser princesa desse jardim perfumado. Não me quero perder nesse labirinto encantado. Não quero sentir os raios quentes do sol da manhã na minha cara novamente. Não quero reconhecer a tua sombra nas paredes vazias do meu futuro. Não quero mais brincar na água fresca da fonte nem sorrir sozinha. Não quero sentir a tua mão na minha. Não quero mais ouvir o canto doce do rouxinol. Não quero mais agradecer delicadamente nem dizer palavras suaves.
Não te quero. Não te quero amar. Amar-te seria perder-te. Seria devolver o encanto e a alegria à minha vida. Seria sair da escuridão para me perder nela de novo. Seria sofrer cada dia mais com a tua presença e com a tua ausência. Seria ser feliz e infeliz.
Não te quero amar. Prefiro ser viúva desse sentimento a andar de mãos dadas com ele.

segunda-feira, setembro 26, 2005


MCR

Apetece-me não gostar do amor hoje...


Eu tanto adoro como odeio ser desmancha-prazeres, mas hoje nem fiz por mal.
Eu, que tanto sou a pessoa mais distraída à face da terra como a pessoa mais observadora, tenho ando a aperceber-me que cada vez mais vejo aquele sentimento a tomar conta das pessoas à minha volta. É claro que estou a falar do amor!
É verdade que o amor nos inspira, nos faz sorrir, nos alegra porque é óptimo ter uma pessoa que olha para nós e sente as mesmas coisas, que pensa minimamente da mesma maneira, que tem um olhar profundo e um sorriso lindo. Mas, infelizmente, também é verdade que esse sentimento não dura para sempre e que ninguém pode viver happily ever after sem sofrer nem uma vez por amar alguém.
O amor anda a irritar-me profundamente nos últimos tempos, porque toda a gente parece infinitamente feliz, mas eu pergunto-me quantas pessoas serão realmente felizes, felizes ao ponto de rebentarem pelas costuras com tanta felicidade. Acho que o número não é muito elevado e é uma pena.
Eu só tenho queixas a fazer. Estou apaixonada por uma pessoa que não está apaixonada por mim e isso é do piorio! E podem ter a certeza que não há mais nada que eu quisesse na minha vida do que amar e ser amada.

AZARINHO!

domingo, setembro 25, 2005

Refúgio


Senti que tinha chegado a hora de tomar decisões e seguir um caminho, o que me deixou meio tristonha.
Depois de resolver pôr um ponto final na nossa “relação” infrutífera, senti aquele vazio horrível e que eu odeio, aquele sentimento de estar sozinha outra vez deixou-me mesmo desinteressada do mundo durante umas horas.
Mas, como acontece sempre que estou assim, eu olhei à minha volta e pensei: “vou escrever”. Porque para mim não há refúgio melhor e mais seguro do que deixar a minha imaginação escorrer para o papel. Marcar naquele pedaço branco os meus sentimentos. Desenhar lentamente as letras uma a uma. Ler vezes e vezes sem conta para corrigir a pontuação. Embrenhar-me no texto de tal maneira que não dou pelo tempo a passar. Sentir as frases a ganharem forma e significado. Chegar ao fim, reler, gostar e assinar.
E finalmente tudo volta a fazer sentido e sinto uma paz de espírito magnífica e valiosa. Toda a tristeza fica para trás e volto a saber quem sou e o que quero. E como é bom saber isso…

sexta-feira, setembro 23, 2005

Agenda Pavilhão Atlântico


O Pavilhão Atlântico vai receber uns quantos espectáculos até ao final deste ano.
Esta é a agenda de eventos musicais que se vão realizar no recinto nos últimos três meses deste ano:

Outubro:
1 - 50 Cent

Novembro:
3 - MTV Europe Music Awards
11 - Backstreet Boys
18 - Disco Fever Village People / Boney M
23 - Coldplay

Dezembro:
8 - The Black Eyed Peas

quinta-feira, setembro 22, 2005

Buzz


O Diogo está de volta à MTV com o programa com que começou a sua carreira como primeiro VJ português da MTV - o MTV Buzz. Com o Buzz de novo no ar, volta o puff, voltam as entrevistas, a diversão, as novidades musicais e volta o Diogo (meu grande amor platónico que eu vi ao vivo no SBSR! - pancada estúpida, favor não ligar. Obrigado.)! E volta com mais tempo livre e uma nova VJ para o acompanhar por esse Portugal musical fora e não só.
É esperar para ver os resultados.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Marta, a Super Mulher dos anúncios portugueses sem piada


"OK Teleseguro, fala a Marta."

Quantas vezes não ouvimos já esta idiomática e repetitiva frase nas caixinhas mágicas das nossas casas? Vezes sem conta, não é? É verdade...
Nunca percebi muito bem o propósito de tais anúncios. Vão gastar dinheiro a fazer anúncios machistas destes sem lógica nenhuma:

Mulher desesperada com furo no pneu: "Ai Jesus credo!, que só hoje é que descobri o que é o raio de um pneu! OLÁ PNEU!!!"
(Mulher desesperada com furo no pneu pega no telemóvel e liga para a Marta.)
Marta: "OK Teleseguro, fala a Marta."
Mulher estupidamente estúpida com descoberta do pneu e desesperada pelo furo do mesmo: "Ai Marta, o pneu furou!"
Marta: "Não se preocupe que vai já um técnico a caminho."
(Marta carrega no botão ENTER do pc dela)
"Pronto, vai já a caminho."

E pronto, a mulher do outro lado fica super contente da vida a conhecer melhor o pneu, enquanto espera que o tal técnico que vai a caminho saiba para onde vai e não se perca.

Mas o outro também é giro. Família com princesa a bordo e avaria no carro:

Marta: "OK Teleseguro, fala a Marta."
Pai extremamente preocupado: "Oh Marta, valha-se-me Deus que o carro avariou e estamos aqui perdidos no meio do nada e o problema é a peça..."
Marta a dar ares de quem percebe de mecânica: "Ah, mas e sabe de que peça se trata?"
Pai extremamente preocupado e com ar de totó: "É a peça da escola e a minha filha era a princesa!"
Marta: "Era e é! Vou já enviar um táxi para enviar a princesa ao destino."
(Marta carrega no seu maravilhoso botão ENTER again. Eu quero um botão daqueles que leva quem eu quero para onde eu quero!)

E a família fica no meio do nada com esperanças que o táxi chegue a tempo de levar a princesa ao destino como prometido, e que o taxista saiba onde fica o tal "no meio do nada" onde eles estão perdidos.

So once again the day was saved, thanks to MARTA!!

A Marta é, então, uma espécie de heroína dos anúncios televisivos portugueses sem piada. E acho que neste momento a minha aversão à Marta, à OK Teleseguro e à estúpida da frase é suficientemente compreensível. É que realmente aqueles anúncios são exactamente como este texto: não têm utilidade nenhuma!

Mas reflictam meus amigos, reflictam e reparem na maneira como eles falam com a Marta como se a conhecessem da pré-primária e falassem com ela todos os dias.
Visto que agora já conhecem o meu pequeno ódio de estimação, estão dispensados por hoje ;P

segunda-feira, setembro 19, 2005

Regresso à Stuart: 3º dia. Prémios Stuart


Hoje foi o último dia de apresentações e as aulas começam oficialmente amanhã. A directora de turma informou-nos de algumas alterações no horário, o que deixou a turma bastante alegre. A conversa dos miúdos hoje foi mais que muita e a Cláudia sentou-se ao meu lado porque a colega dela faltou.
Às 11:15h deram os três toques que indicam que a simulação de sismo começou. Primeiro tivemos de ir para baixo das mesas durante 30 segundos. Só que, lamentavelmente, o meu 1,72m não cabe lá sem que a minha cabeça bata na mesa, o que é super desagradável quando a mesa está infestada de pastilhas elásticas. Saímos da sala numa fila que devia ser indiana e quando chegámos ao campo de jogos estavam lá pouco mais de cinco turmas. Foi o “sismo” mais rápido destes três últimos anos na Stuart.
E hoje foi um dia importante, afinal de contas os Prémios Stuart só são entregues uma vez por ano e não é qualquer aluno que os recebe. Para quem não anda metido nestas coisas, eu passo a explicar o que são os Prémios Stuart: o Prémio Stuart destina-se a todo e qualquer aluno do secundário que tenha uma média igual ou superior a 17,5 valores. Além dos prémios de excelência destinados a esses alunos, existem também as menções honrosas para os alunos que se destacam pelo seu trabalho, comportamento e dedicação à escola.
O pavilhão estava completamente cheio e o espectáculo começou com uma actuação do grupo de teatro. Seguidamente o Presidente da escola fez um discurso audível, graças às colunas novas do pavilhão. Um discurso muito mais curto do que aquilo que eu estava à espera.
Este ano os prémios foram entregues a muitas caras conhecidas: à Inês, à Ana, à Magda, ao Fábio, à Rita Antão… e as pessoas a quem iam ser entregues os prémios mais esperados não estavam presentes. O Ricardo e a Rita não estavam presentes quando o nome deles foi anunciado.
O meu melhor amigo ganhou um Prémio Stuart e não esteve presente na cerimónia, isto é normal? Para não falar na Rita que esteve com ele e faltou à entrega da sua menção honrosa. Mas eles têm desculpa porque estavam na FFUL a tratar da inscrição deles.
E pronto, foi assim o fim das férias.

Ah!, é verdade, as pitas morreram todas durante o "sismo".
YEAH!!

sábado, setembro 17, 2005

Festinha




O princípio do fim da existência de qualquer juízo nas nossas cabeças.



O juízo foi-se...



... e este foi o belo do resultado!



O juízo acaba sempre por voltar no fim da festa.

IVA


A minha prima Rita fez anos. 10 aninhos. A minha tia fez uma festa com os amigos dela no Mac de Massamá Norte.
Lá para o fim da festa, quando a minha mãe nos foi buscar, cantámos os parabéns e a minha mãe lembra-se de se meter com a miúda. A meio, a conversa já ia assim:

Minha mãe (senhora dona eu-sou-o-máximo!): "A Rita já fez duas mãos cheias de anos."
Joana (minha prima): "Eu já comecei a encher a quarta mão."
Eu (que tenho de meter sempre o bedelho): "Eu tou quase a acabá-la."
Mami again: "Ai, eu também tenho 10 anos."
Rita: "10 anos mais iva!"

Escusado será dizer que a minha mãe foi gozada até nos irmos embora.
Como eu adoro aquela miúda!

sexta-feira, setembro 16, 2005

Regresso à Stuart: 2º dia. Doente e em baixo


O meu estado de saúde agravou-se desde ontem, o que provocou um dia tortuoso para a minha cabeça que parece que vai explodir desde terça. Fui ligeiramente mais agasalhada do que ontem, mas a minha cabeça não me dá tréguas.

Ganhei coragem e levantei-me às oito horas da manhã, para levar o meu irmão à escola, os sapatos da minha mãe ao sapateiro e ir à farmácia com a Cátia.
Apesar da enorme dor de cabeça e do nariz que parece que virou uma torneira, entrei na Stuart minimamente entusiasmada. Isto de ter uma turma nova dá-nos muitos mais "bom dia" e "olá, tudo bem?" para dizer, além dos verdadeiros amigos a quem não resistimos dar um abraço ou um beijo e convidar para almoçar no shopping. Cumprimentei calorosamente a Denise, a minha amiga de Castelo Branco, distribuí sorrisos e tentei manter a postura.
A stôra de Português repetiu exactamente as mesmas coisas que tinha dito ontem, e o meu nariz não parou de pingar. Não pude largar o lenço de papel nem por um minuto.
Infelizmente a emoção das minhas novas colegas ao se encontrarem novamente, depois de vinte e quatro horas separadas umas das outras, não ajudou muito ao meu já débil estado de saúde.
Cheguei à conclusão que posso dar uns conselhos de vestuário à Inês em troca de umas quantas explicações de Matemática.
Estava cheia de sono, mas depois de ouvir a directora de turma durante quase duas horas, ainda tive de ficar no fim para esclarecer dúvidas e assinar papéis. Por fim passei pela secretaria e fui ter com a minha mãe que queria almoçar comigo.
Ainda passei na casa da minha tia para ir buscar os meus chocolates que ela me trouxe da Suiça, e fiquei pior depois de ter assoado o nariz ao papel higiénico lá de casa, que é perfumado e eu ignorava esse pormenor.
Para terminar em grande, tive de ir almoçar com a minha mãe e uma amiga. Não tinha fome nenhuma mas tive de comer. Ainda não comi nada depois disso, a minha mãe diz que se não como é porque estou mesmo doente.

Como eu gostava de estar a entrar na universidade agora...

quinta-feira, setembro 15, 2005

Regresso à Stuart: 1º dia. 12ºA - turma nova


Eu entrei na Stuart, olhei à volta, e vi pitas, pitas e mais pitas. Pitas maioritariamente de top e mini-saia, uma confusão para o meu cérebro meio adormecido pela gripe estúpida que tomou conta de mim e do meu estado de espírito nos últimos dias.
Vi que estava na turma da Inês Abécula e fiquei aterrorizada. Entrei na sala e vi que a minha directora de turma era a stôra de Português que substituiu a Rosa Moito o ano passado quando foi operada, e que disse "vamos assinalar algumas vacas na obra de Miguel Torga".
Reparei que apesar de ser eu que chego sempre atrasada a todo e qualquer lado, os meus novos colegas conseguem ser um pouco piores do que eu, e que os stôres eram injustos o ano passado quando diziam que a minha turma era barulhenta.
Apercebi-me de como é estranho sermos encarregados de educação de nós próprios e de como nos tratam infantilmente ao repetirem as regras do regulamento interno que temos na cabeça desde a primeira classe.
Gostei do meu horário de tardes extremamente livres e prometi silenciosamente a mim própria estudar muito e ter boas notas. Prometi também ter paciência com as miúdas da minha turma que se cumprimentam de maneira histérica. Tenho a sensação e a esperança de que uma influência feminina ligeiramente mais experiente possa ensinar-lhes alguma coisa.

Foi cansativo e engraçado.
E foi só o primeiro dia de apresentações.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Yume



Sonhar é bom. Sonhar acaba sempre por nos fazer ver além da vida que levamos e que muitas vezes não nos satisfaz. Enche-nos os olhos, as ideias, dá-nos forças e coragem, alento e razões para sorrir. Sonhar eleva-nos ao melhor estado de espírito que possa existir em nós.
Mas quanto mais alto subimos, maior é a queda. E quanto maior é a queda, maior é a dor. Quanto maior é a dor, maior é o sofrimento. E quanto maior é o sofrimento, maior é a agonia; E a bola de neve enrola e enrola e torna-se gigante até a pessoa se passar e explodir.
Até que um dia se acorda preparado para sonhar outra vez, para sorrir e para ser feliz.