terça-feira, dezembro 27, 2005

Prólogo


Ainda me lembro dela, bela e despida de preconceitos, quando o amor florescia como uma rosa na primavera.
A sua presença era luminosa, a sua pele era seda, o seu olhar era maior e mais misterioso que mil mundos por descobrir. Vivia a sua juventude com a alegria inesgotável de uma criança, dedicava a sua vida às suas causas e eu dedicava a minha vida a ela. E dedicaria mil vidas se pudesse… mil e uma vidas dedicaria a este amor que durou em vida e para além da morte.
A sua bondade era interminável, foi ela que me salvou de uma vida triste e sem nexo, para depois me deixar novamente desamparado e desgovernado, condenado a viver com as recordações de um passado feliz. A sua vontade e determinação deixavam-na sempre um passo à frente de toda a gente.
Era linda e determinada, era jovem e ambiciosa. Conseguiu o meu coração, a minha alma, o meu corpo e o meu pensamento. Mesmo depois de partir, a sua ausência continua a marcar presença. Sofia chegou para ficar e partiu sem avisar. Mas enquanto eu viver, ela vive em mim. Enquanto eu a recordar, ela vai continuar a viver alegre como sempre foi. Enquanto a nossa história de amor circular pelo mundo, ela e eu, o nosso amor vai estar presente a cada momento e não vai ser esquecido.

Esta é a nossa história, meu amor. Para ti e para toda a gente saber como é bom amar e ser amado.
Esta é a nossa história! A história de um amor eterno como tantos outros espalhados pelo mundo.
Esta é a nossa história…

[To be continued someday...]

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Eu ninguém


O meu belo blog diz-vos que "um pouco de caos nunca fez mal a ninguém" (depois de, durante muito tempo, vos ter tentado convencer em vão de que “aqui não há nada de jeito”), o que pressupõe que este é um antro caótico de coisas impróprias à moral e aos simples costumes dos míseros mortais que habitam esta bola de queijo azul e verde. A verdade é que a minha casinha virtual não é muito caótica, quem aqui habita é que dá a volta a isto tudo!
Apresento-vos a minha pessoa: eu sou o ser que governa neste pequeno mundo de palavras cor-de-rosa, que às vezes lá mudam de cor quando a minha alma não está para aí virada e para isto não enjoar. Às vezes (mais do que seria normal) acordo com as ideias todas trocadas, e em dias como alguns que já passaram e outros que hão de vir, meto na cabeça que sei escrever e faço-vos ler estas coisas que nunca fazem sentido para ninguém, às vezes nem para mim própria. Eu sou a pessoa que ama o mundo e as pessoas de tal forma, que chega a ser demente. Eu sou Patrícia Matias, e isto é algo que vos devia assustar!
Os dias aqui são todos iguais. Penso imenso, escrevo (muitas vezes sem sucesso), leio, oiço muita música que me leva a pensar ainda mais, e ao fim do dia a casa tem um ligeiro odor a queimado e lá perdi mais meia dúzia de neurónios que até fazem falta para as aulas… eu acho que toda esta mistura explosiva ajuda à demência dos seres que me habitam. Sim! Porque eu não sou um ser apenas, eu sou uma autêntica residencial com um número de quartos ainda por definir!

Eu ninguém,
Eu ninguém comigo só
Posso ser
Travesti de quem quiser
Manequim de bazar
Ou rainha do lar
Madame butterfly
Barbie, Suzie, Dolly, Polly Pocket

Tudo bem,
Mas eu posso ser também
Emanuelle
Lady, Miss Mademoiselle
Num harém meretriz
Ou apenas actriz
O espelho me diz
Gueixa, Vénus, Eva, Dama, Virgem, Mãe

É que eu sei
O que eu sou e o que não sou
Mas é claro
O que eu for eu sou
Sem ninguém
Só o que eu tenho a saber
É quem de nós cem
Hoje eu vou ser

Sei lá sei lá
Sei lá sei lá
Sei lá sei lá
Sei lá!

Clã - "Eu ninguém"

[Viciada em Clã
e com saudades de Barcelona.]

domingo, dezembro 25, 2005


Conta-me histórias daquilo que eu não vi...

sexta-feira, dezembro 23, 2005

After Eight


Não me olhes de frente enquanto estou a dançar de olhos fechados, a sentir o tempo a passar pelo meu corpo ligado à terra pelos meus pés descalços. Não tentes perceber que alegria é esta que me invade quando estou assim, e não dances comigo pois não sentes o mesmo que eu.
Não sigas a melodia da música que embala o meu ser. Ouve o relógio a dar as oito e sente a alegria a espalhar-se pela casa.
Este meu sorriso de amor mostra satisfação. Já passa das oito e agora o tempo é meu e tu és meu e o mundo é meu!
Porque ser alguém nesta vida é mais do que amar-te. É ter-te e é perceber e é ter aquilo que os outros não têm.
Sente o calor que se espalha: sê meu agora… agora que o tempo despertou os meus sentidos e o tic-tac do relógio já não chega para me acompanhar. Dá-me o teu ser, eu dou-te o meu. Une a tua mão com a minha e acorda. Porque no fim somos sempre um só e respiramos o mesmo ar e sentimos com a mesma intensidade e partilhamos a mesma alegria.
Acorda, meu amor. O relógio está a dar as oito horas… é tempo de ir, é tempo de viver e ser feliz. Que o amanhã venha depressa para nos trazer de volta esta felicidade mútua e partilhada. Que seja eu tua e tu meu para nos amarmos… sempre depois das oito.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Sunburn


Come waste your millions here
Secretly she sneers
Another corporate show
A guilty conscience grows

And I'll feel
A guilty conscience grow
And I'll feel
A guilty conscience grow

She burns like the sun and I can't look away
And she'll burn our horizons
Make no mistake

Come let the truth be shared
No one ever dared
To break these endless lies
Secretly she cries

She burns like the sun and I can't look away
And she'll burn our horizons
Make no mistake

And I'll hide from the world
Behind a broken frame
And I'll run forever
I can't face the shame

I'll hide from the world
Behind a broken frame
And I'll run forever
I can't face the shame



MUSE - "Sunburn", Showbiz

terça-feira, dezembro 20, 2005


You’d better bend before I go on the first train to Mexico...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

O Natal está a chegar...

... e a minha vontade era de não lhe abrir a porta. Não é que não goste da época em questão, não é que não goste dos doces, das prendas, das maravilhas, da estranha união entre as pessoas, das férias... mas a verdade é que o Natal é uma época que me deixa deprimida. É união a mais, as pessoas lembram-se umas das outras porque é Natal. "Deixa-me dizer-te o que sinto por ti... só porque é Natal!". Este tipo de coisa deixa-me desconfortável.
Tudo está programado, desde a montagem da árvore de Natal, à compra do belo e bom bolo-rei sem esquecer o querido e em vias de extinção bacalhau. Vocês não imaginam a quantidade de bolos-rei, de bacalhau e frutos secos que eu já registei na minha caixa em apenas três dias de trabalho!
Anyway, sempre é melhor que as pessoas se lembrem umas das outras uma vez por ano do que nunca! E sempre dá para se receber umas prendas, e o subsídio de Natal, esse tipo de coisas, mas tudo material. Onde anda a porcaria do Quinto Império? Terá morrido D. Sebastião, Rei de Portugal, em vão? Será que as aulas de português me deram a volta à cabeça? Porque é que a minha mãe ainda não fez fatias douradas? Porque não consegue ninguém responder a estas minhas interrogações estúpidas e desesperadas?

Eu acho que o bom do Natal é que vem o Ano Novo logo a seguir! É uma maravilha. Já é o segundo ano consecutivo fora de casa. E andamos todas contentes a escolher roupa e a comprar maquilhagem só para ficarmos mais felizes com a vinda de uma noite que teima em chegar. E depois em Fevereiro eu faço anos, é próximo, portanto até que não é mau.

Texto mais sem cabeça, tronco e membros!

Have a Merry Fucking Christmas!

[Viva South Park! =D]

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Gritos mudos


Tu dizes que sim, eu digo que não. Gritas que tens razão e eu grito que não. Afinal a razão é de quem? E afinal o que é a razão? Qual a razão que nos leva a discutir por uma razão que queremos ter e nem sabemos porquê?
Viramos as costas, a discussão não se ouve, mas ela continua. Continua com gritos mudos que tentamos silenciar um ao outro, assim de costas viradas, sem nos olharmos nos olhos, sem querermos mostrar que afinal agora a razão já não tem tanta importância. Mas somos duros, não queremos ser fracos, e por isso continuamos de costas voltadas. Os gritos cessam e dão lugar ao silêncio, aquele silêncio desconfortável que não nos deixa perceber nada.
E agora que já passou algum tempo, já nem sabemos por que razão o silêncio ainda se mantém. Queremos falar, mas as palavras custam a sair. Porque custa pedir desculpa? Porque custa admitir que afinal a razão não nos pertence, se ela não pertence a ninguém?
Porque continuamos calados? Até quando é que isto vai ficar assim? Até quando o teu silêncio vai permanecer sobre as palavras que eu já lancei, as palavras de desculpa que te pedi, com sinceridade e com saudade?
Agora já é tarde. Agora quero a minha razão de volta. Cala os teus gritos mudos, porque eu virei-te as costas de vez. Desculpa.


[Acabou.]

terça-feira, dezembro 13, 2005

Conversas cruzadas e mentes aguçadas


A bela da conversa que a caneta de giz da stôra provocou:


Inês: “Nunca peguei nisso!”
Cláudia: “Isto é muito estranho…”
Pedro: “É africano!”

E assim se dialoga na animada aula de matemática…

sábado, dezembro 10, 2005

Pedido de desculpas


Triste sim, com uma alegria imprópria à tristeza que assola o meu coração. Saudade de te ver, medo de te perder, mas com o estranho sentimento de calma, pensando que tudo vai correr bem, mesmo sabendo que sei que assim não vai ser.
Orgulho que me impede de te olhar e de me perdoar pelos meus actos insensatos, por saber que também tenho de perdoar as coisas com que me magoaste.
Tentando desesperadamente encontrar uma saída para o labirinto em que me coloquei, perdida nestes sentimentos de mim por ti, de ti por mim, no medo de ser mais, no medo de não ser, na insegurança de não conseguir chegar até ti, de ser feliz infeliz ou infeliz sem retorno…
Agonia por me sentir culpada, com raiva de não me perceberes e tentando perceber-te a ti, tentando saber porque me sinto desta maneira, feliz, infeliz, estranha mas calma e irrequieta ao mesmo tempo… quero encontrar-me dentro de mim, e encontrar-te pelo caminho. Mas e se não te encontrar? Se não te encontrar serás capaz de me perdoar?

[Can we forgive ourselves?]

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Memórias


Lembro-me de quando te foste despedir de mim. Lembro-me do beijo que demos, rápido e fugaz, numa imensa corrida contra o tempo, com o intenso desejo de querermos ser felizes. Agora sei que foi pouco, agora sei que podia ter sido mais. Agora sei que te amei incondicionalmente um dia, mesmo sem me ter apercebido de tal sentimento na altura.
Às vezes lembro-me, feliz, da nossa felicidade desmedida e incontrolável, da maneira doce como partilhávamos os nossos momentos juntos, da nossa esperança louca de alcançar algo mais além.
Às vezes lembro-me que te amei… às vezes lembro-me que ainda te amo.

[P'ra ti...]

Oceano de palavras


Pediste-me que te escrevesse um oceano de palavras e eu disse que não. Não me quero afundar nessas palavras que tanto queres que sejam tuas. Não tas vou dar, elas são minhas, são a minha alma… e o oceano não tem fim. A única coisa infinita em mim é a paixão, a paixão por aquilo que sou, por aquilo que sinto e pelo que desejo.
Quiseste que te desse a minha essência e eu não quis dar. Não quero ser uma sombra perdida atrás da tua sombra escura que esconde a minha presença e a pessoa que sou. Não quero ficar vazia e triste, dependente daquilo que queres para mim, para ti... Não quero ser mais uma sombra de uma sombra, possessa e sedenta, escura e sem vida.
Quiseste ter o meu amor e eu não soube dar. Quiseste prender-me, tentaste tirar o melhor de mim, e não te posso amar. As correntes com que tentaste fazer-me prisioneira só me libertaram de ti e do que eu não quero, contigo, com ninguém, só comigo e com o mundo, com a harmonia perfeita e própria de quem é feliz.
Quiseste ser mais, eu quis ser ninguém. Quis ser como a quimera com que ninguém sonha, a nuvem de pó que assenta com a chuva, que voa com o vento. Não quero ser tua nem de ninguém. Quero ser só eu, só sozinha, a palavra solta e liberta com que sonham os poetas.

Seguimos caminhos separados esta noite, digo-te adeus com uma lágrima e um sorriso, largo-te a mão e sigo em frente.


[Cold - "Ocean"]

terça-feira, dezembro 06, 2005

Vidas por viver


É que como se estivesse a chover. Sentes as gotas a escorrem-te pela face, a marcarem um caminho que só a elas pertence, que só elas conhecem, que só elas percorrem… é impossível impedir a água de seguir o seu curso, é impossível parar a chuva, mesmo a que existe dentro de nós. Mas é uma limpeza profunda da alma que permitimos a nós próprios, uma leveza no espírito que sentimos quando elas passam e levam tudo de mau com elas.
Às vezes custa perder aquilo que mais sentido tem para nós nas nossas vidas, custa saber que não vai haver mais, que acabou… É difícil para o ser humano aceitar que não é perfeito, é difícil para as sociedades aceitarem determinados conceitos, é difícil à Humanidade seguir regras formadas por outros que não nós próprios… é difícil ver alguém no lugar que um dia foi nosso, é difícil ver alguém no lugar que gostaríamos que fosse nosso. Mais difícil ainda é entender aquilo que não queremos entender, ter de abrir os olhos e ver o que se segue na nossa vida, admitir os erros que julgamos serem correctos. É difícil sofrer sem ter nenhuma ajuda, mas é ainda mais difícil ver alguém sofrer e não poder ajudar.
Numa vida adormecida, o que mais custa é ter de acordar e perceber que tudo foi um erro, que a vida foi um engano até então, e que todas as pessoas que nos tentaram acordar estavam certas e que julgámos mal a opinião delas, que achámos que estavam a ser intrometidas quando elas só nos queriam ajudar.
Quando a água deixa de escorrer pela tua cara, quando limpas os olhos e vês a tua existência como o novo ser que te tornaste, como a nova pessoa que nasceste, consegues ver o sol a brilhar, e toda a agonia que julgaste sentir um dia torna-se minúscula comparada com a magnificência da maravilha que acabaste de descobrir. É por isso que a tua vida é única, assim como a vida de cada um de nós, de cada pessoa nova que nasce no mundo, que aprende a vê-lo de cara lavada.

Bem-vindo à tua nova vida!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Sapatinho...


Querido Pai Natal, que estás morto por causa da Barbie que é estúpida, e que olhas por nós:


Este Natal eu queria muito uns All Star. Queria mesmo! Aqueles ameixa que estão esgotados em
tudo quanto é loja, sabes?


O iPod naninho, como eu gosto de lhe chamar, é super engraçado, e se a tua carteira não estiver muito má... pode ser!



Quero livros!! Muitos livros. Resmas, paletes de livros! O Equador do Miguel de Sousa Tavares está no topo da lista. Mas também podem ser outros mais, desde que sejam interessantes... Harry Potter é que não porque desse tenho todos.

Quero o Noa Fleur, de Cacharel, que é o meu perfume preferido e que já acabou. Cheira tão bem...



Quero o cd novo dos Clã, o Vivo, que deve ser a coisa mais linda que eu vou ouvir em português na minha vida!

Também quero dinheirinho para poder fazer um pé de meia e o enxoval para a viagem de finalistas... ou só ir, também me chega.

Acho que é tudo. Obrigado pela tua atenção e espero que descanses muito na eterna paz do sítio onde estás, sejas esse sítio bom ou mau, frio ou quente, com muitas ou pouca gente (rimei ^^)!

[Feliz Natalinho com muitas prendas no vosso sapatinho =)]

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Número 101


Este é o 101º post deste blog. Estou muito orgulhosa de mim própria, pois quando comecei com este blog, lá para Maio deste ano, nunca pensei que ele chegasse tão longe e que eu pudesse escrever coisas como algumas que tenho escrito ao longo destes meses.
Eu não queria comemorar no post número 100, porque isso seria previsível demais e as coisas previsíveis irritam-me. Além disso, eu tinha prometido ao Postiga que fazia uma comemoração muito original no post número 69, mas por razões que toda a gente conhece (a puta da Fnac e da MTV Portugal) não me foi possível cumprir tal tarefa.
Então aqui está o meu blog sete meses depois de ter sido inaugurado, que foi estritamente criado para escrever sem gastar papel, de cara nova e braços abertos para todos os que o quiserem visitar. Eu bem sei que o meu blog tem fases desinteressantes como esta, em que não consigo escrever então não há nada para ninguém. Mas como já viram das outras vezes, isso é ultrapassável. É só uma questão de dias até voltar ao normal.

Então, nesta comemoração pelo post número 101, eu quero dedicar isto aos meus peixes que morreram todos no espaço de uma semana devido a uma estranha deficiência no meu aquário, à minha gata Pandora que ronrona muito e me enche de mimos, aos meus periquitos que são amigos da minha gata e que matam sempre os filhos quando os ovos chocam, à minha mãe, ao meu pai não nem ao meu irmão porque só me sabem chatear a cabeça. À minha turma antiga e à minha turma nova, ambos 12ºA... turmas muito boas sem dúvida! À Miss Madness que é a penetra lá do sítio =P, à minha mana Pocah, ao meu best friend ever Ricky que me apoia imenso e me dá muitas marteladas na cabeça que ajudam imenso às ideias, ao meu querido clone Postiga que é um amor e tem um gosto musical mesmo bom, à Hobbes por ser uma abécula e que lê os meus textos, ao Guedes por me chamar "oh poeta" sempre que fala comigo, ao meu oftalmologista que me deu uma nova visão, já vejo muito melhor! Aos My Chemical Romance por me terem dado o nome para o meu blog, aos Disturbed por me terem dado o nome para o endereço do meu blog... a mim, porque sou eu que escrevo tudo o que aqui está, mau ou não. Ah!, e ao Rei por me ajudar imenso em Química, é tudo mais fácil depois das tuas explicações.

Acho que é tudo. Acho que não me esqueci de ninguém.
Desculpem lá a seca, mas eu tinha de escrever qualquer coisa.

Lonely day

By System Of A Down

Such a lonely day
And it's mine
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Should be banned
This day that I can't stand

The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life

Such a lonely day
Shouldn’t exist
A day that I’ll never miss
Such a lonely day
And it’s mine
The most loneliest day of my life

And if you go, I wanna go with you
And if you die, I wanna die with you

Take your hand and walk away

The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
The most loneliest day of my life
Life

Such a lonely day
And it's mine
A day that I’m glad I survived


[Porque eu e o Postiga gostamos, e porque System rula!]